Centro de Dia: Indiana Jones

É verdade, o novo Indiana Jones continua a liderar nas bilheteiras...Compreende-se, pois após tantos anos as pessoas ficaram sequiosas por mais aventuras do Dr. Jones. Mas, este novo filme não vale um pfenny furado! Principalmente más são as participações secundárias. Karen Allen está velha, pouco natural e completamente fora do seu contexto. Shia LaBeouf é mau actor. Cate Blanchett não me parece feita para este tipo de papeis, embora seja inegável a sua enorme qualidade enquanto actriz. Harrison Ford está caquético para este tipo de coisas! Ah, e os efeitos especiais estragam toda a mística que o filme tinha.
Esperando que tenha sido o último, este Indiana Jones só consegue transmitir alguma emoção com a sua música, felizmente inalterada e com alguns acordes dos saudosos filmes anteriores. De resto, um mar de trampa! E é pena...

Joaquimzinhos ao Almoço!!

(que montagem estupenda...ou então...)

Ai Portugal, Portugal!!

A arrumação das canalizações/tubagens no subsolo lisboeta são verdadeiras obras de arte, uma mistura de Gaudi e Kandinsky, onde tudo se liga, nada se une e tudo se confunde! Os artistas portugueses sempre muito desprezados!

Grande e Boa!!

Uma Calzone com verdadeiro queijo de búfala (é a fêmea do búfalo!!) e presunto por cima e mais umas trampas verdes que não me lembro o que era! Isto sim, é uma Pizza!!

O Meu Novo Herói!!!

Alguém me mandou um mail muito interessante (eu sei, coisa rara...) sobre Michael Richards, Kramer prós amigos! O texto que vou transcrever na íntegra é a defesa de Richards após ter sido levado a tribunal por alegados insultos racistas. O Homem é o maior!!!


"Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto?
Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos,
Americanos Árabes, etc.
E depois há os apenas Americanos.
Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância.
Chamam-me 'White boy,' 'Cracker,' 'Honkey,' 'Whitey,' 'Caveman' ...e está
tudo bem.
Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel
Jockey,
Beaner, Gook, or Chink .
Vocês chamam-me racista.
Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês,
então porque razão os ghettos são os sítios mais perigosos para se viver?
Vocês têm o United Negro College Fund.
Vocês têm o Martin Luther King Day.
Vocês têm Black History Month.
Vocês têm o Cesar Chavez Day.
Vocês têm o Yom Hashoah.
Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi.
Vocês têm o NAACP.
Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de
Entretenimento para pretos)
Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seriamos racistas.
Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamariam-nos racistas.
Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo racistas.
Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a
sua vida para frente, éramos logo racistas.
Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of
Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.
Quem paga por isto?

Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher
de outra cor pode ser a Miss America.
Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos,
éramos logo chamados de racistas.
Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós
tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.
Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a
Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos
nossos direitos seriamos logo apelidados de racistas.
Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm
medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos "Orgulho
Branco", vocês chamam-nos racistas.
Vocês roubam-nos, fazem-nos carjack, disparam sobre nós. Mas, quando um
oficial da policia Branco dispara contra um preto de um gang ou pára um
traficante de droga preto que era um fora-da-lei e um perigo para a
sociedade, vocês chamam-no racista.
Eu tenho orgulho.
Mas vocês chamam-me racista.
Porque razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?"

Palavras para que?!?! O Homem tem toda a razão!

Uma dúvida...

Qual das duas situações será menos má: não saber o que se quer fazer da vida ou saber o que se quer mas não saber como ou não conseguir fazê-lo?

uhhh la la!!

É melhor escrever quando ainda está quente! 88 Minutes, com Al Pacino é, seguramente e imediatamente atrás de Rambo IV (mas por poucas milésimas, porque o Rambo é...o Rambo!) o pior filme que vi em 2008 e, "inclusive", 2007! Mas o curioso é que, por ser tão mau torna-se, por vezes, verdadeiramente interessante!
"Actores" e "Actrizes" que não deixam nada a desejar aos seus colegas de Morangos com Açucar, com interpretações sempre muito constantes e estupendas! Mulheres nuas ou semi-nuas (que, normalmente quando o filme é bom, escasseiam - parece-me, claramente, um bom "Quality Meter": a proporção de mulheres nuas é inversamente proporcional à qualidade do filme!), herói hiper-mega inteligente, rodeado de mulheres bonitas, todas actrizes da cintura para baixo. Todas as personagens secundárias forçadamente suspeitas e, no fim, a vilã há muito anunciada!
Portanto, juntando tudo, mexendo muito bem e fazendo muita força temos aqui um verdadeiro must do cinema "not-to-see"... Recomendo a todas aquelas pessoas de quem não gosto.

Ninguém para o Fritzl, ninguém para o Fritzl olé ohh!!

Não sou um monstro; podia tê-los matado a todos e ninguém saberia", Josef Fritzl

O senhor, no meio disto tudo, ainda é mas é a vitima! Ter de aturar duas mulheres, uma no andar de cima e outra na cave??Não é para todos!!

É a escolher freguês!! Duas pelo preço de uma!!

And the Winner is...

A Felicidade é um estilo de vida

Depois de ver o filme de Todd Solondz, Happiness (excelente, por sinal), fiquei com a clara sensação que a felicidade é um estilo de vida. Ou seja, todos nascemos infelizes e, de todos, alguns escolhem ser felizes, apesar de tudo aquilo que os puxa para a infelicidade. Ou seja, a felicidade é como um copo de cerveja: só bebemos o segundo se quisermos...

Um Kusturica Vintage!

O Adolfo havia de gostar, cheira-me...

"A Aventura de um Homem Normal em Guerra com o Mundo em Geral"

A Música do Filme ou o Filme da Música?

And here's to you, Mrs. Robinson,

Jesus loves you more than you will know.

God bless you, please Mrs. Robinson.

Heaven holds a place for those who pray,

Hey, hey, hey

Será The Graduate, filme de Mike Nichols, apenas conhecido pela sua notável Banda Sonora, de Simon and Garfunkel, ou terá algo mais?

Têm, de facto, mais, muito mais. Desde logo interpretações de grande qualidade, com um Dustin Hoffman em começo de carreira mas já a demonstrar enorme talento e Anne Bancroft, como a instável Mrs. Robinson. Depois, uma realização elaborada e cuidada. E, finalmente, um argumento intrinseco e rebuscado.

A dificil transição da juventude, onde os problemas praticamente não existem, para a idade adulta, onde as expectativas estão demasiado altas, tem neste filme uma das suas melhores representações.

Em relação à Banda Sonora, nem só de Mrs. Robinson vive o filme. Vive também, e sobretudo, de The Sound of Silence, possivelmente a melhor música de Simon & Garfunkel, música que representa na perfeição o estado de espirito de Benjamin (Hoffman).

Claramente um clássico, dos bons!!

Hello darkness, my old friend,

Ive come to talk with you again,

Because a vision softly creeping,

Left its seeds while I was sleeping,

And the vision that was planted in my brain

Still remains

Within the sound of silence

Postais - Postcrossing

Sarajevo - Bosnia-Herzegovina

Finlândia

Helsinquia - Finlândia

Los Angeles - USA

Finlândia

Noruega - Ryfylke

Até Amanha!

Hot Wings...

Desesperadamente Procurando...

... um Festival de Cinema a sério!! IndieLisboa 2008: A Banhada!!
É verdade, filmes sem qualquer tipo de interesse (ex: My Winnipeg), aborrecidos (ex: Killer of Sheep) e todos (ou quase) "pseudo-intelectualoides"! Com excepção (ou será "exceção", segundo a grande e estupenda Revisão Ortográfica?!?) das obras de Johnnie To (de facto um excelente cineasta, com obras de grande primor técnico e argumentos muito bons) e do filme Mister Lonely, de Harmony Korine (excelentes interpretações, um humor negro muito interessante e uma história completamente "non-sense"), tudo o resto foi um completo marasmo de ideias. Até Abel Ferrara, habitue nestas coisas, se meteu numa pessegada, um mar de mamas e rabos, sem qualquer ponta interesse (excepção feita à interpretação, claramente acima da média, de Willem Dafoe) - Go Go Tales. E pior, até Wong Kar Wai conseguiu enfiar os pés pelas mãos, com o seu My Blueberry Nights. A viragem a Ocidente não correu lá muito bem ao cineasta chinês, com um filme murcho e, especialmente, com demasiadas alterações ao seu estilo (desde logo notamos a falta de uma carinha oriental, como Maggie Cheung ou Tony Leung).
Mas, mesmo com todas estas "nuances", parece que foi o ano do festival com mais público. Consta que está na moda ir a festivais de cinema ditos independentes... É pena.